VERMELHO
A peça "Vermelho" protagonizada por Antônio Fagundes e Bruno Fagundes.
Elogios e Críticas.
Antônio Fagundes da vida ao artista plástico russo Mark Rothko (1903-1970), o texto muitas vezes "intelectual", ele joga pra fora com uma naturalidade impressionante. Quebrar a quarta parede ficou através dos "quadros" expostos na continuação de um ateliê na platéia.
Bruno Fagundes, com o seu olhar perdido para esses quadros não convence e deixa isso muito solto no espetáculo, uma "dancinha" que o ator faz também não conduz com o seu personagem que faz as trocas de cenário ali mesmo no palco.
O cenário é incrível, cheios de detalhes e com uma riqueza de objetos em cena. Destaque para a mesa de madeira de demolição, onde serve de apoio para muitas cenas.
A cena em destaque é quando pintam uma tela de vermelho ao ritmo da trilha sonora.
O texto repete muito no meio de espetáculo, com muitas informações já falada, deixando um pouco cansativo para o público. Ken, personagem de Bruno Fagundes não passa verdade ao contar da perda de seus pais.
D. do Ator.